Amália da Piedade Rodrigues nasceu a 1 de Julho de 1920. No entanto, do seu assento de nascimento consta como nascida às cinco horas de 23 de Julho de 1920, tornando-se esta, portanto, a data oficial da vinda ao mundo da maior fadista portuguesa de todos os tempos.
Dona de uma voz ímpar, divulgou o fado pelo mundo. Inovadora, foi a primeira fadista que se atreveu a cantar poetas clássicos, como Camões ou Bocage.
Mas não cantava apenas fado. Deu também voz à canção popular portuguesa, iniciando o chamado fado-canção e frequentemente se aventurou, com êxito, na interpretação de canções em língua estrangeira (francesa, americana, espanhola, italiana e brasileira).
Ary dos Santos, Manuel Alegre, David Mourão Ferreira, Pedro Homem de Mello, Vinícius de Moraes e Alain Oulman, são alguns dos grandes poetas contemporâneos que escreveram belos poemas para a sua voz.
Dotada de grande sensibilidade e inteligência, duma alma nostálgica e poética, alguns dos mais belos poemas que interpretou são de sua autoria.
Dotada de grande sensibilidade e inteligência, duma alma nostálgica e poética, alguns dos mais belos poemas que interpretou são de sua autoria.
"Amália, quis Deus que fosse o meu nome..."(José Galhardo)
"Do silêncio faço um grito" (Amália)
Ai Mouraria! (Amadeu do Vale; Frederico Valério Javier Tamames)
"Nem às paredes confesso" (Artur Ribeiro)
Lá porque tens cinco pedras... (Linhares Barbosa)
Que Deus me perdoe (Silva Tavares)
Lá porque tens cinco pedras... (Linhares Barbosa)
Fado corrido - 1964
"Estranha forma de vida" (Amália Rodrigues)
"Pergunto ao vento que passa..." (M. Alegre)
"Erros meus, má fortuna, amor ardente..." (L. Camões)
Se não esqueceste o amor... ( Frederico Valério / Amadeu dos Santos)
Confesso que te amei, confesso... (Frederico Valério)
Não sei porque te foste embora... ( Frederico Valério / josé Galhardo)
Chamava-se Carmencita... ( Frederico de Brito)
Cheira a Lisboa ( Carlos Dias / César de Oliveira)
Cartaz do filme "Fado, história de uma cantadeira"
"Minha canção é saudade"
Amália morreu a 6 de Outubro de 1999
"Lágrima" (Amália Rodrigues)
(dia da transladação dos restos mortais de Amália para o Panteão Nacional)
Quem não gosta da Diva do Fado? Amália não morreu, apenas se ausentou e por isso está sempre presente em todos os portugueses.
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